A Ford apresentou em Los Angeles, nos EUA, o novo Ecosport, modelo que não foi mostrado pela marca no Salão de São Paulo, mesmo tendo raízes brasileiras. Essa é a primeira renovação visual em quatro anos do lançamento da segunda geração do SUV.
As novidades no design externo são poucas. Assim como o mercado europeu, os norte-americanos também não aderiram ao estepe na porta traseira, característica do modelo no Brasil. As mudanças são maiores na dianteira, agora com aspecto mais alto. A nova grade de duas barras horizontais subiu e conta com o símbolo da marca no centro, os faróis estão mais afilado, o farol de neblina está maior e mais imponente e o para-choque foi renovado. Na traseira o maior diferencial é a ausência do estepe, mas para o Brasil isso deve mudar.
A maior parte das críticas ao modelo eram relacionadas ao seu interior, mas a nova versão mostrou um interior mais requintado e moderno. As saídas de ar foram reposicionadas para baixo, o volante e o quadro de instrumentos são novos e a cor amadeirada dá um toque de requinte.
A central multimídia Sync 3 é inédita no modelo. A tela é de oito polegadas e pode ser conectada a smartphones android e IOS. O sistema de som da versão norte-americana é o B&O Play, com 10 alto-falantes totalizando 675 watts.
Nos EUA serão quatro opções de acabamento – S, SE, SES e Titânium– divididas em duas motorizações: 1.0 Ecoboost de três cilindros e tração dianteira e o 2 litros aspirado com quatro cilindros e tração integral, ambas com câmbio automático de seis velocidades.
No Brasil, a versão Freestyle deve fazer parte da gama de opções. Além disso, o SUV nacional estreia a nova família de motores Dragon, com um 1.5 de três cilindros e potência próxima dos 130 cv. O um litro turbo também pode ser novidade no modelo por aqui, já que equipa o novo Fiesta.
A chegada do EcoSport ao Brasil não tem data definida, mas não deve demorar. No mercado norte-americano, a Ford afirmou que o modelo chega no início de 2018.
