A briga pelo cobiçado título da Stock Car terá sequencia no dia 28 de abril, a partir das 11 horas, quando 34 grandes nomes do automobilismo brasileiro estarão brigando pela vitória no Autódromo de Tarumã, em Viamão (RS).
Antes disto, porém, as 17 equipes que compõe o grid estarão preocupadas desde a manhã de sábado (dia 27) em superar os desafios técnicos para deixar o seu Stock Car competitivo para o asfalto abrasivo dos 3.016 metros do circuito da região metropolitana de Porto Alegre. Além das dificuldades naturais para encontrar o melhor acerto para cada pista, a categoria terá uma novidade técnica a partir desta terceira etapa.
“A partir desta etapa será unificado o uso das molas, com a mesma altura e espessura para todos, e equalizadas em 1.400 libras nas quatro suspensões. É uma carga bem próxima dos que a maioria das equipes usa”, explica Eduardo Bassani, chefe da equipe Petronas/Chocolates Garoto/RC3 Bassani.
Para o piloto Diego Nunes, esta alteração técnica não vai mudar nada na pilotagem. “Já usávamos uma carga bem próxima disto, então, não muda praticamente nada para mim. Só vai diminuir um recurso a mais para adaptação do carro para cada pista. Pelo menos será igual para todo mundo e vai deixar a categoria mais difícil, pois vai ficar ainda mais equilibrada do que é”, comentou o Garoto de talento, recordista absoluto de Tarumã por sete anos.
“Isto vai diminuir a vantagem de quem tem quatro carros para trabalhar e pode ficar experimentando uma carga em cada um nos primeiros treinos e consegue definir o melhor acerto com mais rapidez e precisão. Diminui também a vantagem de quem arrisca uma carga diferente em chuva e rua. Esta medida foi adotada para diminuir custo e equalizar as equipes”, aponta o engenheiro paranaense Rodrigo Contin.
As mudanças técnicas mais importantes para esta temporada, implantadas desde a primeira etapa, foram a troca de fornecedor de pneus – da Goodyear para Pirelli -, e a proibição do uso do Push to Pass nos treinos que definem o grid e na largada e primeira volta.
“Agora, o dispositivo eletrônico que aumenta a potência dos carros em quase 100 cavalos durante alguns segundos só pode ser utilizado no domingo, a partir da segunda volta da corrida”, define o engenheiro Bassani.