Renault lança o Fluence para substituir o Megane

O novo carro da Renault que chega ao mercado nacional em janeiro de 2011, poucos meses depois de lançado na Europa e apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo deste ano, tem atributos para fazer bonito no seu segmento. O novo Renault Fluence chega com a missão de substituir o sedan Megané, já que a perua Grand Tour continuará a ser produzida. Com design agressivo e imponente, o Fluence é maior que o Megané e um pouco menor que o Laguna. É praticamente um meio termo, inclusive porque nos demais mercados onde já foi lançado, tem essa missão, de se situar entre o Megané e o Laguna.
Com 4620 mm de comprimento e 2700 mm de distância entre eixos, o carro tem bom espaço interno, principalmente para os passageiros do banco traseiro, cujo o espaço para as pernas chega cerca de 240 mm.. O novo modelo é bem luxuoso para a categoria e tem muita tecnologia embarcada. Esse detalhe, inclusive, será um dos diferenciais do modelo, apesar de alguns concorrentes não estarem atrás. O carro também será, principalmente na versão top, muito bem equipado, com ar condicionado digital bi zona, GPS, acabamento em couro, rodas de liga leve de 17 polegadas e bancos elétricos.
Produzido na Argentina, o Fluence terá duas opções de acabamento, duas de transmissões, com 6 marchas manual e automática e um motor de dois litros.
Com o objetivo de ser um carro familiar muito confortável, a engenharia da marca deu à suspensão tem essa vocação, sem descuidar da estabilidade. Um das principais qualidades do antigo Megané. Os freios serão a disco nas quatro rodas com a tecnologia ABS. O porta malas é amplo e tem capacidade para 530 litros.
Motor

Corrigindo um erro de estratégia do passado, já que quando lançaram o Mégane foi inicialmente com motor 1,6 litro, que apesar de competente, deu uma imagem de fraqueza ao modelo, o Renault Fluence chega com um conjunto mecânico produzido no Brasil. O modelo será equipado com motor flex de dois litros, 16 válvulas, duplo comando de válvula (DOHC), comando de válvula variável na admissão (CVVT) e  38 quilos mais leve que o motor da mesma cilindrada utilizado pelo Mégane. Essa redução de peso deve-se, principalmente, à utilização do alumínio em várias partes, como, por exemplo, bloco do motor, cabeçote, cárter de óleo, suporte de acessórios e bomba d’água.
Segundo a fabricante, o Fluence rende 143 cv (álcool) e 140 cv (gasolina) de potência máxima a 6.000 rpm, gerando 20,3 mkgf (álcool) e 19,9 mkgf (gasolina) de torque máximo.
O novo modelo conta com duas opções de transmissão: uma caixa câmbio manual de seis velocidades ou automática CVT X-Tronic, com opção de troca seqüencial de seis marchas com leves e sucessivos toques na alavanca.
A velocidade máxima é de 200 km/h (câmbio manual de seis marchas) e 195 km/h (câmbio CVT X-Tronic).

Acabamento

Para o mercado nacional, os consumidores terão duas versões de acabamento à disposição: Dynamique e Privilège. Todas as versões já saem de fábrica, por exemplo, com chave-cartão “hands free”- lançado com o Mégane -, ar-condicionado digital “dual-zone”, direção elétrica com assistência variável, seis air bags, sistema de freios ABS com auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), volante com regulagem de altura e profundidade, alarme e retrovisores externos com regulagem elétrica, computador de bordo, faróis de neblina, rodas de liga-leve e conexões Bluetooth e USB / iPod. Opcionalmente, dois itens: teto solar elétrico com anti-esmagamento, faróis de xénon e bancos em couro.

Na versão top, a Privilège, o consumidor conta ainda com um sistema de navegação desenvolvido especialmente para a Renault pela empresa TomTom com uma tela de 5’’ integrada ao painel, sensor de estacionamento, bancos em couro, controle de estabilidade (ESP) e controle de tração (ASR), rodas de 17 polegadas e sistema de som especial (“3D sound by Arkamys”).