Uma troca de marcha certeira

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Beleza sempre foi um dos pontos forte do Peugeot 408. Elegante, confortável e rico em itens de comodidade, o sedã francês apresentava uma pequena carência, solucionada agora com o lançamento da linha 2014. O modelo ganhou uma nova transmissão e, com ela, ele está mais empolgante em termos de desempenho. A marca francesa corrige um “erro” que cometeu e que certamente influenciou para que o carro não alcançasse maior destaque em um segmento altamente competitivo.

No modelo que chega às lojas em outubro, o obsoleto câmbio automático de quatro marchas da motorização 2.0 dá lugar a um mais moderno, de seis velocidades. Com essa nova transmissão, até mesmo o fabricante acredita que as vendas aumentarão ainda neste final de ano. E ele pode ter razão, com a novidade, o carro passa a ter um desempenho compatível com suas virtudes aqui já destacadas.

De acordo com a Peugeot, a transmissão automática, que antes era oferecida apenas na versão mais cara da linha, foi calibrada para permitir que o motor funcione a maior parte do tempo em baixas rotações. Com isso, a marca garante ter melhorado o consumo de combustível em relação à caixa de quatro marchas. E o desempenho também evoluiu com o câmbio de seis velocidades. Tanto que, na comparação com o 408 anterior, a aceleração de zero a 100 km/h ficou 1,4 segundo mais rápida, graças às relações mais curtas nas duas primeiras marchas. Já a transmissão manual de cinco velocidades, disponível desde o lançamento do carro, em 2011, continua em atividade apenas no modelo de entrada.

O trem de força se completa com duas opções de propulsores. O 2.0 flex entrega 143 cv de potência com gasolina ou 151 cv com etanol, sempre a 5.250 rpm, com torque máximo de 20,2 kgfm e 21,7 kgfm, respectivamente, a 4 mil rpm. Já o THP 1.6 a gasolina, oferecido apenas acoplado ao câmbio automático, chega aos 165 cv a 6 mil rpm e oferece torque de 24,5 kgfm na ampla faixa entre as 1.400 rpm e os 4 mil giros.

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Por fora, o 408 continua o mesmo. A identidade visual da Peugeot se destaca na frente pela ampla grade, com lâminas horizontais cromadas, os faróis “espichados” e arco cromado que envolve o leão, símbolo da marca. O conjunto cria um sedã elegante, característica que as dimensões avantajadas – 4,63 metros de comprimento, 1,81 m de largura e 2,71 m de distância entre-eixos – ajudam a ampliar.

Além da nova transmissão, a versão intermediária, chamada de Allure 2.0 Automática, vem equipada com duplo airbag, freios ABS com EBD, trio elétrico, ar-condicionado bi-zone, piloto automático, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth, volante multifuncional, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina e rodas de liga leve de 17 polegadas. A configuração sai por R$ 65.990. Abaixo dela está a Allure 2.0 Manual, que perde apenas as rodas de liga leve, substituídas pelas de 16 polegadas, e será comercializada por R$ 59.990. No topo da gama, aparece a Griffe THP, que soma airbags laterais e de cortina, controle de estabilidade, navegador GPS integrado, teto solar e rodas com desenho esportivo. O preço é de R$ 73.990.