Quatorze anos depois… Ford deixa de produzir o Fusion
Uma pena. Com o fim da produção do Ford Fusion em julho, no México, a marca norte-americana deixa de produzir mais um modelo. Com isso, o Brasil perde um modelo que foi sucesso desde que chegou em 2006 e marcou uma nova era nos sedãs grandes. A marca tem tradição em fazer sedãs grandes e durante anos foi responsável pela produção do maior sedã de luxo do mercado nacional: o Galaxie. O modelo começou a ser produzido em 1967 e era o carro mais caro do Brasil. Já como Landau, a produção foi até 1982, quando inclusive ganhou uma versão a álcool.
A Ford também teve outros sedãs, como o Versailles (irmão gêmeo do VW Santana, quando da Autolatina) e os competentes modelos como o Mondeo e Focus. Hoje, só resta de sedã o valente Ka.
Isso faz parte de uma estratégia da marca que. Desde 2017, por determinação do seu CEO mundial, Jim Hackett, com o objetivo de aumentar a rentabilidade e se adequar ao mercado, a companhia iria fechar algumas fábricas, como a de São Bernardo do Campo, e se dedicar em todo o mundo à produção de picapes (que sempre foi um mercado que dominou, principalmente nos EUA) e aos SUVs.
Até parar a importação, em 2019, a Ford vendeu mais de 100 mil Fusion, que era oferecido em três versões: SEL, Titanium e Titanium Hybrid.
Superesportivo especial
Um Porsche 911 muito especial. Assim é 911 Targa 4S Heritage Design Edition, que a marca de superesportivos alemã vai produzir. Serão apenas 992 unidades com diversos “toques” de design que remetem aos modelos de 1950 e 1960. O modelo já está disponível para encomendas na Europa e estará nas concessionárias a partir do segundo semestre de 2020. A edição é limitada e remete à designação interna da série de modelos, 992.
Juntamente com a apresentação da edição especial, elementos interiores selecionados estarão disponíveis para todos os atuais modelos 911, como parte do pacote Heritage Design. A Porsche Design criou um cronógrafo de alta qualidade, também em edição limitada, exclusivamente para quem adquirir o modelo de coleção.
Pintura exclusiva em cereja metálica e quatro outras cores externas disponíveis, juntamente com logos dourados, criam um autêntico visual ao estilo dos anos 1950. O exterior do 911 Targa 4S Heritage Design Edition traz um acabamento branco de alta qualidade com um design histórico. Os elementos gráficos com formato de pontas nos para-lamas dianteiros, inspirados no automobilismo, são especialmente impactantes. Essas “pontas” lembram os primeiros dias da Porsche no automobilismo.
Outro destaque é o emblema da Porsche Heritage na grade traseira da tampa do motor, que lembra a premiação no dia em que um Porsche 356 atingiu a marca de 100.000 quilômetros. O selo de qualidade do passado – com um toque moderno – vai adornar a traseira de todos os quatro modelos Porsche Heritage Design.
Outra ligação entre o passado e o presente é dada pelo histórico escudo da Porsche de 1963 no capô, volante, centro das rodas e chave do veículo e também incrustrado nos encostos de cabeça e no chaveiro, juntamente com as rodas Carrera Exclusive Design de série com 20 e 21 polegadas e as pinças de freio pretas com visual clássico.
O interior também homenageia o passado: o exclusivo estofamento em couro combina couro vermelho bordô com couro em bege Atacama ou couro preto com OLEA club leather em Bege Atacama. O uso de veludo cotelê no acabamento dos bancos e portas marca o retorno de um material usado no Porsche 356, revivendo a moda e o espírito da época da década de 1950.
O conta-giros e o cronômetro com visual clássico com iluminação verde ressaltam a natureza emocional do conceito, da mesma forma que o forro do teto em tecido de microfibra perfurado e o amplo uso no acabamento de couro Exclusive Manufaktur. Um emblema de metal no friso do painel mostra o número do carro na edição limitada.
O modelo especial tem um potente motor bi turbo com 450 cavalos e transmissão de dupla embreagem com oito velocidades. A velocidade máxima é de 304 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em menos de 3,6 segundos.
História de sucessoAgora, o novo Mustang Mach 1 volta com motor de cinco litros V8.
Dois anos depois da estreia, em 1971, ganha nova carroceria, mais comprida e larga que a original, e suspensão de competição. Ganhou também a opção de outras motorizações. Em 1974, outra transformação, com o design hatchback. Foi produzido até 1979.
O Mach 1 estreou em 1969 e logo se tornou um sucesso entres os norte- americanos. O modelo tinha, além de outros atributos, a vantagem de ser bem mais barato que as versões Shelby e Boss.
“O Mach 1 tem um lugar especial na história do Mustang e como o original, o novo Mustang Mach 1 será fiel a sua herança”, disse no lançamento Dave Pericak, diretor da Ford Icons.
Como já noticiamos aqui há algumas semanas, a Ford comunicou o retorno do Mustang Mach 1, revivendo o famoso cupê fastback, que estreou na primeira era dourada dos “muscle cars” no final da década de 1960. O modelo chega até o final deste ano.
Para acelerar
A Mercedes-Benz já está vendendo no Brasil o superesportivo Mercedes-AMG GT 43. Serão apenas 20 unidades para o mercado local.
O AMG GT 43 é o segundo modelo da família GT com quatro portas, o que garante maior comodidade no uso dia a dia, sem perder a esportividade.
O modelo tem design sofisticado, com capô baixo, silhueta marcante e visual robusto. Suas formas dinâmicas com superfícies convexas proporcionam ao novo integrante da família GT uma elegância atemporal, enquanto sua silhueta fluida, com a área envidraçada rebaixada, ressalta toda a esportividade do modelo.
Na traseira do AMG GT 43, chamam a atenção as lanternas em LED extremamente finas, que definem a linha característica da soleira do porta-malas da família. O defletor traseiro extensível em vários estágios não apenas reforça a esportividade, como também se mostra um elemento importante na aerodinâmica veicular.
O interior não é menos sofisticado que seu exterior. O coupé esportivo de quatro portas tem um motor de seis cilindros em linha e três litros, 367 cavalos de potência e 500 Nm de torque. Isso garante uma aceleração de 0 a 100 em cinco segundos e velocidade máxima de 270 km/h. Além disso, seu alternador de partida EQ Boost fornece potência e torque adicionais de até 22 cavalos e 250 Nm, respectivamente.
A tecnologia EQ Boost combina o motor de partida e o alternador em um motor elétrico entre o motor e a transmissão, auxiliando o motor de combustão interna com até 22 cv e 250 Nm de torque. No modo de saturação, mais de 80% da energia é devolvida à bateria. Ele também permite funções híbridas, como o Silent Start, que garante a partida do motor quase imperceptível. Além disso, no modo de planagem, o motor pode ser desligado completamente. O Mercedes-AMG GT 43 tem preço sugerido de R$ 575.900.
Ficou fácil
E por falar em Mercedes-Benz do Brasil, a marca está oferecendo condições especiais para vender os modelos Classe C e GLA. A campanha The Best Now traz uma nova opção para o financiamento Flexibility, que conta com taxa diferenciada de 0,79% financiada pelo Banco Mercedes-Benz para os clientes interessados nos modelos Mercedes-Benz C 180, ano modelo 19/19, nas versões Avantgarde e Exclusive, e Mercedes-Benz GLA 200 Advance, ano modelo 19/20.
Com entrada de 49% e parcelamento sugerido de até 24 prestações, a campanha oferece as três primeiras parcelas gratuitas aos clientes. Manutenção grátis para os modelos por dois anos, parcela final balão de 50% e a valorização do seminovo do cliente são outros benefícios oferecidos pela marca que se destacam na ação.
Um foguete
Mais um modelo com uma pequena demanda para o nosso mercado é o espetacular Mini John Cooper Works GP. Das três mil unidades que serão produzidas, o Brasil ficará apenas com 25 unidades, que estarão disponíveis a partir de outubro deste ano. O modelo foi baseado nos modelos de competição, principalmente, nas celebres vitórias de Monte Carlo.
Utilizando a carroceria do de três portas, tem a suspensão 10 mm mais baixa, spoiler dianteiro, entrada de ar no capô, lanternas escurecidas, um enorme aerofólio traseiro com a logomarca “GP”, que também está na grade dianteira.
O motor é um dois litros, quatro cilindros, turbo, que produz 306 cavalos de potência e 450 Nm de torque máximo. A transmissão é esportiva Steptronic de oito velocidades com bloqueio de diferencial nas rodas dianteiras. Com essse conjunto, o Mini GP acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e atinge a velocidade máxima de 265 km/h.
Melhorou um pouco
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) divulgou esta semana o desempenho dos emplacamentos de veículos no mês de maio e no acumulado de 2020.
De acordo com o levantamento realizado pela entidade, o Setor da Distribuição de Veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentou crescimento de 11,97% em maio, em relação a abril, totalizando 100.427 unidades emplacadas, contra 89.687 no mês anterior. Já na comparação com maio de 2019, quando foram licenciadas 358.438 unidades, houve retração de 71,98%.
No acumulado de janeiro a maio de 2020, a queda foi de 35,64%, com 1.031.324 unidades emplacadas, contra 1.602.524 no mesmo período de 2019, o que representa estar na 17ª colocação, nos acumulados de janeiro a maio, de todos os tempos.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, também registraram crescimento de 10,29%, em maio, na comparação com o mês anterior, somando 56.639 veículos emplacados, contra 51.355 em abril de 2020.
Se comparado com maio do ano passado, quando o mercado somou 234.147 unidades, o resultado aponta baixa de 75,81%, o que significa que maio de 2020 está na 39ª colocação entre todos os meses de maio da série histórica de vendas dos segmentos.
No acumulado dos cinco meses, esses segmentos retraíram 38,14%, com o total de 640.525 unidades neste ano, contra 1.035.427 no mesmo período de 2019, passando a estar na 19ª. colocação entre os acumulados, dos anos anteriores.
Além da reabertura das concessionárias, a Fenabrave espera que o sistema financeiro também colabore com o crédito, não apenas para as empresas, como, também para os consumidores, pois a aprovação cadastral para o financiamento de automóveis está mais restritiva e as taxas de juros elevadas, na avaliação da entidade.
O segmento de caminhões dá sinais de recuperação gradativa, alcançando 21,13% de crescimento em maio, sobre abril deste ano, totalizando 4.736 unidades emplacadas, contra 3.910 unidades em abril. No entanto, na comparação com maio de 2019, quando foram vendidos 9.197 caminhões, maio de 2020 ficou 48,5% atrás. Se considerarmos o acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a queda foi de 26,09%, passando de 39.061 unidades (2019) para 28.870 caminhões comercializados em igual período de 2020.
As vendas de motos no mercado interno tiveram aumento de 3,42% em maio de 2020, sobre abril, passando de 28.555 unidades para 29.220 motos emplacadas.
Reação dos importados
Já a representante das importadoras, Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), com licenciamento de 1.000 unidades, anotou em maio último aumento de 33,3% em relação a abril, quando foram vendidas 750 unidades importadas. Ante maio de 2019, quando foram comercializadas 3.094 unidades, a retração foi de 67,7%. Com esses resultados, o acumulado dos primeiros cinco meses do ano fechou com queda de 34,2%: 8.915 unidades contra 13.540 emplacamentos de veículos importados.
“As consequências da pandemia e a valorização das moedas dólar e euro mostram-se devastadoras para o nosso setor. Em maio, como ainda havia estoques de unidades importadas antes dessa elevação acentuada do câmbio, as associadas puderam segurar seus preços, o que de alguma forma movimentou as vendas”, explica João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa.
“A permanecer a atual volatilidade das moedas estrangeiras, e considerando a finalização do estoque importado com câmbio menos depreciado, o aumento de preços será em breve inevitavelmente sentido no varejo.”
A mais antiga do mundo
A fábrica da Morgan foi fundada em 1909 na cidade de Malvern Link, Worcestershire, Inglaterra, por Henry Frederick Stanley Morgan, e até hoje permanece de forma artesanal. São três modelos produzidos atualmente na planta, que não tem stress e nem pressa. E lá é produzido um dos mais curiosos modelos à venda em todo o mundo: o Threewheeler.
Com a ajuda do pai, Henry, um desenhista técnico, compra um motor Peugeot de sete cavalos com a finalidade de construir uma moto.
O resultado foi um triciclo com chassi tubular. O modelo era muito bom de andar e recebeu o nome de Runabout. Os amigos incentivaram Morgan a produzir mais umas unidades e mais uma vez, com o aporte financeiro do pai, em 1910 é patenteado e começam a produção do modelo. Em 1911, consegue vender várias unidades.
Logo o modelo chega às competições e era com os prêmios que Morgan mantinha a fábrica e os novos projetos. O sucesso do modelo fez o desenhista procurar outras indústrias para fazer sociedade na produção do triciclo, mas não achou interessados. Assim, mais uma vez com a ajuda do pai, Henry compra os maquinários e aumenta a produção.
Hoje a unidade produz três modelos, muito disputados, sem automação nenhuma e feitos tranquilamente. Hoje com o novo nome, o Threewheeler demora até 40 horas para ser produzido, e apenas 200 são feitos por ano. Assim como os outros modelos, feitos com muita calma, materiais de excelente e acabamento esmerado.
Num chassi especialmente desenvolvido para ele, o modelo de três rodas ganha um motor de motocicleta colocado na frente. Isso mesmo, no lado de fora e na ponta dianteira do modelo. Com dois cilindros, 1,8 litro em “V”, 115 cavalos, arrefecido a ar e uma transmissão adaptada, igual à utilizada no Mazda MX 5, ligada por correia. O modelo chega a 185 quilômetros por hora e acelera de 0 a 100 km/h por hora em 4,5 segundos.
A parte externa é toda de alumínio e a estrutura de madeira.
O modelo, até hoje, com 110 anos, encanta os seus proprietários pela exclusividade e diversão. Para quem quiser adquirir um, a fila de espera é de até um ano e não diminui.
Henry Frederick Stanley Morgan morreu em 1977, o seu legado continua firme e veloz.
Muito bom
A Marcopolo acaba de desenvolver um inédito sistema com o uso de luz ultravioleta para desinfecção de sanitários de ônibus e assim os tornar mais seguros nesta pandemia.
O sistema é composto por um conjunto de luminárias ultravioletas em quantidade e intensidade ajustadas à configuração do ambiente que são acionadas automaticamente após a utilização da sanitária ou em ciclos automáticos durante a utilização do ônibus.
A radiação UVC elimina vírus, bactérias e outros microrganismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em sua estrutura genética. Também há evidências de que os raios-ultravioleta podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.
O novo sistema recebeu a aprovação do Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul, com eficiência superior a 99,99% na ação antimicrobiana.
Todos os ônibus com sanitário podem receber o novo sistema e já está disponível para os clientes. Mesmo os veículos já em circulação podem receber o sistema, que será comercializado na forma de kit.
Viva a cultura
A Casa Fiat de Cultura prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração.
O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos FIQ, em 2018.
A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.
Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.
Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.
A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais.