Com apenas dois anos de atuação no mercado brasileiro, a chinesa Geely interrompeu, temporariamente, suas operações no país. Instalada em março de 2014, com dois modelos disponíveis, o sedã EC7 e o compacto GC2, a marca vendeu inexpressivas 1.019 unidades. O importador oficial da marca, o Grupo Gandini, mesmo representante da Kia, chegou a um consenso com a matriz chinesa sobre uma paralização.
A Geely chegou ao Brasil com a pretensão de incomodar marcas como a Jac e a Chery. No Salão do Automóvel de São Paulo em 2014, anunciou, inclusive, novos modelos, como o SUV EX7, mas não alcançou esses objetivos por conta da alta do dólar, do Inovar-Auto, que aumenta em 30% o IPI de carros importados e com menos de 65% de conteúdo nacional e da instabilidade do mercado e da baixa demanda. O tempo de interrupção é indeterminado, mas marca garante que “se o mercado interno voltar à normalidade, o Grupo Gandini terá a prioridade de reiniciar as operações”.
Os modelos da marca eram importados de Nordesk, no Uruguai, que monta em regime de CKD. O Geely GC2 era o segundo veículo mais barato do mercado brasileiro, custando R$29.900, atrás somente do Palio Fire, com preço de R$ 29.190.
