Indústria de autopeças oscila 50,2%

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Pelo segundo mês seguido, a ociosidade na indústria de autopeças bateu recorde ao atingir 50,2% em abril, superando em 3,9 pontos porcentuais o número registado em março. A ociosidade é a maior desde 2010, quando o método atual de medição foi adotado pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes do setor. 

O emprego nacional no setor baixou 1,4% em abril ante março e no acumulado do quadrimestre já registra queda de 16,4% ante os mesmos meses de 2015. 

As vendas líquidas da indústria de autopeças no acumulado de janeiro a abril deste caíram 9,9% ante o mesmo período de 2015. Os negócios com montadoras foram 20,2% menores em relação aos quatro meses do ano passado, mas ainda representam mais de 50% do faturamento total do setor. 

As vendas para o mercado de reposição tendem à estabilidade. No acumulado até março havia leve queda de 2,3%, que com a soma de abril diminuiu para -0,2%. É provável que a inclusão de maio torne o número positivo no próximo confronto com 2015. 

As exportações cresceram 11,7% em reais, mas a conversão do valor em dólares resulta em queda de 14,4%. Os negócios intrassetoriais (entre as fábricas de autopeças) cresceram 3,9%. Os dados do Sindipeças são elaborados a partir de informações de 64 empresas que representam 32,2% do faturamento total da indústria de autopeças no Brasil.