Álcool perde vantagem e só compensa em nove Estados brasileiros

O motorista brasileiro que deu preferência ao etanol na hora de abastecer sentiu uma leve diferença no bolso. Em dezembro o combustível sofreu leve alta de 0,80% cotado a R$ 1,929 o litro. Apesar de modesto, o aumento já significa 21% a mais no bolso se somado aos últimos cinco meses, quando a trajetória crescente teve início.

Com isso, o álcool encerra 2009 vantajoso em apenas nove Estados brasileiros, entre eles Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Esse é o resultado do último levantamento promovido pelo Ticket Car, produto de gestão de despesas de veículos da Ticket.

Mato Grosso lidera, pelo segundo mês consecutivo, a lista dos Estados com melhor custo-benefício entre os derivados da cana-de-açúcar e do petróleo. A vantagem chega a 40,3%, seguido de Goiás e São Paulo. O etanol mais caro do País é encontrado no Amapá, com preço médio de R$ 2,250 contra R$ 1,734, cobrado no Mato Grosso. Os demais combustíveis, gasolina, diesel, GNV e biodiesel, permaneceram estáveis e fecharam o ano cotados a R$ 2,707,R$ 2,095,R$ 1,730 e R$ 2,101, respectivamente.

O Ticket Car faz mensalmente esse levantamento. Profissionais verificam junto aos mais de oito mil postos credenciados à sua rede os preços médios dos combustíveis nos 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. O objetivo do Ticket Car com esse serviço é agregar valor às operações de seus clientes, oferecendo consultoria contínua para gestores e usuários.

Além de reduzir os custos com abastecimento, os dados fornecidos também são úteis no momento de definir se vale ou não a pena comprar automóveis bicombustíveis em sua região. Os dados também estão disponíveis aos consumidores por meio do endereço www.ticket.com.br/ticketcar.

De acordo com Marcelo Nogueira, gerente de Negócios Especialista do Ticket Car, o gasto com combustíveis é um dos principais custos de uma frota. “É preciso tomar cuidado, pois, apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o álcool é, em média, 30% menor. Assim, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% menor”, informa.