Nova geração do Chery Arrizo 5 simboliza renovação da montadora
Bom de andar
Uma coisa é verdade: depois que a Caoa assumiu a operação da chinesa Chery, as vendas cresceram muito e os carros vêm ganhando cada vez mais inovações e qualidade. Lançada há poucos meses, a nova geração do Chery Arrizo 5 é um bom exemplo disso. O carro ficou muito melhor graças à nova transmissão CVT (por incrível que pareça) que, simuladamente, tem nove marchas. A anterior era de sete. Ganhou também um novo e competente conversor de torque e uma recalibração no motor. O modelo também dispõe de dois modos de utilização, Eco e Sport, que o motorista pode selecionar num botão. Quando colocado no modo Sport, por meio de um botão, é fácil notar a melhor aceleração.
Durante nossa rápida avaliação, ficou claro que o modelo está mais silencioso e agradável de dirigir. Isso porque a redução das “primeiras marchas” deu um maior vigor nas arrancadas e com o “alongamento das últimas marchas” em 12%, caiu o ruído do motor. Por dentro, o modelo tem o necessário, mas é agradável, e na versão na qual andamos, o revestimento dos bancos é em couro sintético. O espaço interno é muito bom, tanto na frente como para os dois passageiros do banco traseiro. Mesmo com a coluna de direção ajustável apenas na altura, o motorista acha uma posição confortável.
Muito legal também é a tela digital do computador de bordo, com novas funções que ajudam muito o motorista, inclusive, com um aviso de fadiga, que alerta o motorista sobre a necessidade de um descanso.
O Arrizo 5 é bem sortido de equipamentos. Ele já vem com central multimídia com espelhamento de Android e Apple CarPlay, câmera traseira para auxiliar o estacionamento, chave presencial, e o motor é acionado por um botão no painel. Por segurança, o modelo tem controle de tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas e seis air bags. A direção é elétrica e ficou mais firme, principalmente em velocidades mais elevadas.
Com o novo conjunto mecânico, o Arrizo 5 ficou mais ágil e melhor de andar na estrada. O melhor é que o consumo também diminuiu. Segundo números da fabricante, o modelo faz com etanol 7,6 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada. A novidade da nova transmissão chegou junto com uma nova recalibração do motor turbo 1,5 litro flex que desenvolve 150 cavalos, mas melhorou em 10% o seu torque máximo, que foi de 19,4 para 21,4 mkgf. Isso garante ao Arrizo 5 uma melhor aceleração de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos.
O Chery Arrizo 5 está disponível no mercado brasileiro em duas versões. A que andamos era a RTS, top de linha, com rodas de 17 polegadas, que custa a partir de R$ 83.590,00.
Audi insiste
A marca alemã Audi apresentou a nova A6 Avant. Além de mudanças no design, a grande novidade é o motor híbrido. A perua conta com um motor de dois litros TFSI e um motor elétrico que, juntos, desenvolvem 367 cavalos e 500 Nm. Alimentada por bateria com 14,1 kWh, é possível andar 50 quilômetros só com o motor elétrico. As baterias estão alojadas embaixo do banco traseiro, o que retirou 160 litros da sua capacidade.
O câmbio é automático de sete velocidades e a tração permanente. Segundo a marca, a A6 Avant acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e tem e velocidade máxima limitada a 250 km/h.
Bonito no mato
O veículo com maior capacidade de enfrentar os desafios off-road já está à venda no Brasil. O Jeep Wrangler Rubicon chega por R$ 419.990. O modelo chega com o selo Trail Rated, que garante sua capacidade off-road ao atender as exigências da Jeep em cinco quesitos: tração, distância do solo, articulação, manobrabilidade e capacidade de submersão.
O Wrangler Rubicon tem como destaque o sistema 4×4 Rock-Trac com eixos Dana 44 de última geração e alto desempenho com relação reduzida de 4:1. Outros recursos exclusivos são bloqueio eletrônico dos diferenciais dianteiro e traseiro Tru-Lok, que bloqueiam e distribuem uniformemente a potência, possibilitando tração impressionante; barra estabilizadora dianteira com desconexão eletrônica; suspensão 5 cm mais alta; pneus lameiros BF Goodrich de 33 polegadas, que oferecem uma área de superfície maior do que os comuns para melhorar a tração e obter maior controle no off-road; além de proteção extra sob a carroceria para proteger do impacto com pedras.
O modelo top de linha conta com a motorização de dois litros, turbo com 272 cavalos e 40,7 kgfm de torque. A transmissão é automática de 8 marchas.
Além da capacidade de reboque de mais de 1,5 tonelada, o Wrangler Rubicon pode enfrentar áreas inundadas com até 76 cm de altura. Os ângulos de ataque e saída são 44 graus e 37 graus, respectivamente.
O modelo possui ainda sensores frontais e traseiros, câmera de ré com linhas de grade dinâmicas e itens de alta tecnologia, como monitoramento de ponto cego e aviso de colisão frontal com alertas de frenagem ativa.
Assim como as demais marcas de automóveis de todo o mundo, a Bugatti teve que parar as suas atividades por conta da pandemia, mas manteve o cronograma e se prepara para entregar as primeiras unidades do Divo até ao final do ano. Tendo como base o Chiron, o superesportivo terá apenas 40 unidades, que custarão “míseros” R$ 30 milhões. Mas pode ficar um pouquinho mais caro se o felizardo quiser personalizar o seu bólido. Todas as unidades deverão ser entregues em dois anos.
O modelo é uma homenagem ao piloto Albert Divo, que começou a pilotar os modelos da marca em 1928, vencendo inclusive duas vezes a Targa Florio.
Aprimorado em relação ao Chiron, o Divo tem motor de 16 cilindros em “W”, oito litros, quatro turbinas e 1.500 cavalos de potência. A transmissão é automática de sete velocidades, dupla embreagem e sistema de tração total permanente.
Os números são impressionantes para um carro de rua: o Divo atinge a velocidade máxima de 380 quilômetros por hora e acelera 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos.
Com três motores
O esportivo mais vendido em todo o mundo vai esperar um pouco mais para ganhar a versão híbrida. A previsão era para ainda este ano, mas com a pandemia, o Mustang híbrido vai chegar junto com a sétima geração em 2022.
O modelo será o top de linha e terá um motor V8 a gasolina e dois motores elétricos alimentados. O Mustang atual ganhará mais uma atualização até o final do ano e uma nova versão: Mustang Mach-One.
Faz falta
Antes mesmo de lançar a última geração do Corolla, a Toyota acabou com a perua Fielder. Uma pena, pois a nova geração da perua, a TS, ficou muito bonita e elegante. Com toda a certeza, o modelo ainda tem muitos admiradores.
Ai que inveja
Na coluna “Andando de carro” de 19.04.2020, noticiamos, para quem tivesse interesse, que a Porsche dos EUA estava, junto com a leiloeira RM Sothebys, vendendo a última unidade da geração 992 do Porsche 911 Speedster.
O Speedster, produzido em dezembro de 2019, foi o último modelo 991 geração 992 produzido em Zuffenhausen, na Alemanha, e teve a produção limitada em 1948 exemplares. O modelo foi idealizado para comemorar os 70 anos de história da marca alemã.
O Porsche Speedster 991 é equipado com um motor de seis cilindros, de quatro litros e com potência de 510 cavalos. A transmissão é de seis marchas e tração somente na traseira.
Foram sete dias de leilão e um total de 31 ofertas. O vencedor não divulgado arrematou o carro por US$ 500 mil. Alé do superesportivo o vencedor também ganhou uma visita ao centro de desenvolvimento em Weissach e o direito de pilotar um modelo da marca na sua pista de testes.
A marca nos EUA completou o valor com mais US$ 500 mil e doou para a United Way Worldwide, entidade que combate a pandemia do coronavírus nos Estados Unidos.
Ver para crer
A Promax Bardahl, que há 66 anos produz lubrificantes e aditivos para motores, está lançando o Fuel Special Cleaner. Segundo a marca, o novo aditivo é 6 em 1: tem ação descarbonizante, garante a limpeza bruta no sistema de alimentação, válvulas, pistões, bicos injetores, inclusive com injeção direta.
Energia boa
A maior produtora de baterias da América do Sul, o grupo Moura, doou 1.200 baterias para o Hospital das Clínicas de São Paulo. As baterias têm a finalidade de manter o funcionamento dos respiradores utilizados no atendimento de pacientes graves do novo coronavírus, quando da falta de energia. Além das baterias, a empresa também está doando 50 mil máscaras do tipo Face Shield (escudos faciais). Além do Hospital das Clínicas, 10 mil vão para a USP.
Audi sai do DTM
O Grupo Volkswagen anunciou que não vai participar de nenhuma competição que não seja com carros elétricos. Assim, a Audi anunciou que vai abandonar a DTM, o fanstástico campeonato de turismo alemão. A marca vai concentrar a verbas e a tecnologia na Fórmula E e em outros campeonatos com energia limpa.
A Audi ainda participa do campeonato deste ano, a 34ª edição, junto com outra alemã, a BMW. A outra marca que participava do certame, a Aston Martin, já tinha decidido que não participaria deste ano. Em 2018 foi a vez de a Mercedes-Benz abandonar a categoria.
Le Mans sem data
A mais tradicional corrida de resistência do mundo, as 24 Horas de Le Mans, não vai ser mais disputada nos dias 13 e 14 de junho. O Automobile Club de lOuest, clube que promove a prova, junto com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), tinha reagendado para 19 e 20 de setembro. Mas está estudando mudar novamente a data da prova, também por conta da pandemia, para outubro ou novembro.
Há também a possibilidade de a 88ª edição da prova ser disputada com os portões fechados. A disputa acontece desde 1923 e a cada ano reúne mais de 300 mil espectadores apaixonados pela prova.