Recém lançado na Europa, um dos carros mais marcantes da história da alemã Volkswagen, chega em sua sétima geração e com uma ótima noticia para o mercado nacional: vai ser produzido no México. Com essa noticia, o modelo chegará ao mercado nacional. Muito respeitado em todo o mundo pela sua eficiência de construção e dirigibilidade, desde o inicio da sua vida industrial, o Golf chegou ao mercado nacional importado em 1994. Logo se tornou um sucesso e graças a esse sucesso a sua terceira geração começou a ser produzida no Brasil. Na época, o carro era tão desejado e eficiente, que era o preferido dos ladrões para realizarem suas atividades comerciais, o que atrapalhou um pouco suas vendas. Hoje, desatualizado, ainda tem uma legião de aficionados e ainda é um bom produto. Porém, comparado ao novo, três edições mais recentes, fica numa situação mais delicada.
O design do novo modelo, não se afasta, assim como as demais versões do seu conceito original: hatchback com corte agressivo, com uma grossa coluna atrás da porta dos passageiros e muito elegante. Por dentro, permanece, agora mais apurado, o conforto e os detalhes bem cuidados do acabamento. Isso, por sinal, tem sido uma característica marcante em todos os modelos da Volkswagen nos últimos anos.
Com dois motores a diesel e três a gasolina, o destaque do novo Golf é o motor de quatro cilindros, 1,4 litro TSi, de 140 cavalos, que com um avançado sistema de desligamento de dois cilindros pode chegar a quase 20 quilômetros por litro na estrada. Na estrada, ou até em vias rápidas, quando o carro atinge uma certa velocidade e a mantem, um “cerebrozinho” chega à conclusão de que dois cilindros são suficientes para manter a velocidade desejada, então desativa os outros dois, que deixam de queimar gasolina. Ou seja, evita o desperdício de manter quatro fazendo força, quando dois resolvem. Chega a ser obvio, mas…
Essa tecnologia não chega a ser revolucionaria, já que outras marcam tinham utilizado a tecnologia, mais recentemente a Chrysler, no Grand Cherokee V8, porém com motores grandes. Outras tecnologias, além do “alivio” de quase 100 quilos na concepção do novo modelo, ajudam a diminuir a emissão de poluentes e de combustíveis em todos os demais modelos, como stop/strat. (Antônio Fraga)