Ao contrário do que muita gente pensa, não basta apenas completar a água no reservatório de expansão do líquido de arrefecimento e sair rodando por aí sem medo de que haja superaquecimento ou congelamento do motor do automóvel, dependendo do clima de cada região.
Atualmente, a maioria dos motores são projetados para operar em faixas de temperaturas cada vez mais altas, em torno de 95°C a 105°C. Para aumentar o ponto de ebulição da água são utilizados aditivos à base de etilenoglicol, que, em conjunto com a pressurização do sistema, permite que a água chegue próximo aos 120°C.
A formulação do aditivo além de inibir a corrosão dos componentes do sistema de arrefecimento também ajuda a prevenir a formação de bolhas, além de lubrificar a bomba d´água, válvula termostática e prolongar a vida útil das mangueiras e sensores de temperatura. Mas fique atento qual aditivo comprar, alguns são específicos para a linha de veículos movidos a diesel e não se aplicam às demais versões – flexíveis, GNV, álcool e gasolina.
Para fazer a substituição do líquido de arrefecimento e a limpeza do sistema, bem como saber a proporção correta de água e aditivo, o ideal é seguir a indicação do fabricante do veículo. Essa informação consta no manual do proprietário e pode variar conforme a marca e modelo.