Com a impressionante marca de 12 recordes quebrados em uma única etapa, o Campeonato ECPA de Arrancada igualou uma marca que se estendia por mais de três anos, ao estabelecer, no mesmo final de semana, uma dúzia de novos tempos ao ranking dos mais velozes deste que é o maior palco paulista da categoria.
As provas que valeram pela terceira etapa do certame foram disputadas neste sábado e domingo (dias 6 e 7 de julho), na reta do Autódromo do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, no interior de São Paulo.
O tratamento especial dedicado ao asfalto foi fator fundamental para tantos recordes em apenas uma etapa. “Tratamos a pista com todo o carinho que ela merece, para receber os verdadeiros donos do espetáculo, que são os pilotos”, afirmou Fred Motta, responsável por toda a atenção dada ao pavimento.
Apesar de estamos em pleno inverno, o sábado foi de muito sol e calor e a disputa aconteceu no período da tarde, com a quebra de quatro recordes. No domingo, o clima se repetiu durante todo o dia e continuou propício para os competidores, resultado: mais oito novas marcas estabelecidas.
Os recordes foram registrados nas categorias Dianteira Original, Dianteira Turbo A, Dianteira Turbo B, Dianteira Turbo C, Standart e Drag Junior B.
Muitos competidores elogiaram a prova, principalmente pela qualidade da pista. Entre eles o amazonense Luis Fernando Bueno de Souza. “A estrutura aqui é fantástica e tudo é bastante profissional. A pista também é muito bacana. A organização está de parabéns”, destacou o piloto de Manaus, que ficou na terceira posição na DTB.
Conheça todos os vitoriosos da terceira etapa
Na Desafio 9.5, Cristian Jacob ficou em primeiro na fase classificatória, mas a vitória no mata-mata ficou com Luis Henrique Nazzini.
Na Desafio 9, Maicon Willian Borsoli fez o melhor tempo nas arrancadas classificatórias, marcando 9.002, mas na final a vitória ficou mesmo com Fábio Ventura, com 8.829.
Sergio Fernando Ribeiro ficou com a vitória na Standart e, de quebra, ainda marcou no recorde na categoria, com 7.989.
Na Dianteira Original nada menos do que dois recordes foram marcados na categoria, o primeiro com Fábio Maldonado, marcando 7.355, e o segundo com Anderson Augusto Paes da Cruz, com marca de 7.308. Mas, ao final, quem venceu a disputa final no mata-mata, foi João Ricardo Mechi.
A vitória de Murilo Evangelos Kratsas na classificação da Dianteira Turbo C, lhe garantiu o recorde da categoria, ao marcar 7.749, mas no mata-mata a vitória ficou com Wesley Ferreira Brito.
Categoria com o maior número de competidores, 32 carros se digladiaram na Dianteira Turbo B com vitória de Abês Elias Garrucho na sessão classificatória e, de quebra, estabeleceu agora 7.246, mas no mata-mata quem se deu melhor foi o piloto Paulo Eduardo Petrov.
Na Dianteira Turbo A, a vitória foi do bicho-papão da categoria. Flavio Assis Coelho ganhou na fase classificatória e no mata-mata. De quebra, ainda impôs um novo tempo para a DTA, estabelecendo a marca de 6.329.
Na Traseira Turbo, Paulo Alexandre Luis Trentin Bueno venceu a classificatória, mas foi batido na mata-mata por Luis Eduardo Figueiredo.
Força Livre Dianteira, Andre Minoru Matsutani venceu duas vezes, na fase classificatória e no mata-mata final, com seu gol atingindo 203 Km/h.
Virada na Street Tração Traseira, com vitória no mata-mata de João Cesar Colatrello, que havia sido superado por Nilson Ricardo Della Rosa. E outra virada na Desafio Import, com Cesar Salazar vencendo na classificatória e deixando a vitória para Alexandre Evangelista, com seu Nissan, no mata-mata.
Na Traseira Original o vitorioso foi Guilherme Enrico Paroniti, tanto na classificação como no mata-mata. Bem como na Dianteira Super, com Luiz Fernando Bonacorso da Rocha, e na Extreme, com Newton Carlos Girau Junior.
Na Dragster Junior B, Felipe Luna venceu e baixou ainda mais sua própria marca, ao fazer 8.251.
