Com o fim da produção do Ford Fusion em julho, no México, a marca norte-americana deixa de produzir mais um modelo. Com isso, o Brasil perde um modelo que foi sucesso desde que chegou em 2006 e marcou uma nova era nos sedãs grandes. A marca tem tradição em fazer sedãs grandes e durante anos foi responsável pela produção do maior sedã de luxo do mercado nacional: o Galaxie. O modelo começou a ser produzido em 1967 e era o carro mais caro do Brasil. Já como Landau, a produção foi até 1982, quando inclusive ganhou uma versão a álcool.
A Ford também teve outros sedãs, como o Versailles (irmão gêmeo do VW Santana, quando da Autolatina) e os competentes modelos como o Mondeo e Focus. Hoje, só resta de sedã o valente Ka.
Isso faz parte de uma estratégia da marca que. Desde 2017, por determinação do seu CEO mundial, Jim Hackett, com o objetivo de aumentar a rentabilidade e se adequar ao mercado, a companhia iria fechar algumas fábricas, como a de São Bernardo do Campo, e se dedicar em todo o mundo à produção de picapes (que sempre foi um mercado que dominou, principalmente nos EUA) e aos SUVs.
Até parar a importação, em 2019, a Ford vendeu mais de 100 mil Fusion, que era oferecido em três versões: SEL, Titanium e Titanium Hybrid.