Chevrolet Montana mantém o conforto da versão anterior

Quando chegou em 2003, a picape Chevrolet Montana mexeu com o mercado. Muito bonita e elegante, tinha bom desempenho e estabilidade de um automóvel normal. A chegada da nova Montana, com design mais forte e bruto que a versão anterior, mantém a boa dirigibilidade. Mesmo com motor de 1,4 litro, a antiga tinha a opção do 1,4 e 1,8 litro, a nova Montana não decepciona e é muito agradável de andar. O motor, segundo números do fabricante, produz 102 cv a 6.000 rpm, quando abastecido com álcool, e 97 cv a 6.000 rpm com gasolina. O torque é de 13,5 kgf.m a 3.200 rpm com álcool, e 13,2 kgf.m a 3.200 rpm, com gasolina. Esses números expressão a velocidade máxima de 170 km/h quando abastecido com álcool e de 168 km/h, com gasolina. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 12s1, com álcool e 12s3, com gasolina. São números bem agradáveis para uma picape com motor 1.4.
A posição de dirigir é bem elevada, o que aumenta a visibilidade e passa a impressão de estar numa picape maior. O banco poderia ter uma opção de uma regulagem mais baixa, para quem não gosta da posição tão elevada. Mas mesmo com o banco numa opção elevada, pessoas de maior estatura não correm o risco de bater a cabeça no teto.  A ergonomia é muito boa e, bem equipada, não decepciona mesmo em trechos grandes ou acidentados. Por sinal, o acerto de engenharia para a suspensão da nova Montana surpreende, pois a picape absorve com muito bem as irregularidades do solo. Em estradas esburacadas, o comportamento é bom e não assusta o motorista.