Territory se destaca pela beleza e conforto

Mais um SUV está chegando ao mercado brasileiro: o Ford Territory, mostrado pela primeira vez no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018. O novo modelo teve sua pré-venda iniciada nesta sexta-feira (07/08), oferecido em duas versões – a de entrada, SEL, por R$ 165.900, e a topo de linha, Titanium, por R$ 187.900 – e disputará a fatia dos SUVs médios, na qual concorrem, por exemplo, Caoa Chery Tiggo 7, Hyundai ix35, VW Tiguan, mas principalmente o líder Jeep Compass.

“O Territory chega para ampliar a nossa linha num segmento de SUVs maiores, em que os consumidores buscam mais espaço e refinamento, trazendo também recursos inovadores de conectividade e tecnologia”, explica Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul. O novo Ford é produzido na planta de Xiaolan, na China, e ocupará um espaço entre o EcoSport e o Edge.

Em ambas as versões que estreiam no Brasil o motor é 1,5 litro, turbo EcoBoost GTDI à gasolina, com intercooler e injeção direta de combustível que desenvolve 150 cavalos de potência máxima e torque máximo de 22,9 mkgf, disponível na faixa de 1.500 a 4.000 rpm. A transmissão é automática CVT com trocas manuais de oito marchas simuladas (teste abaixo).

 

No design, esse SUV médio chama atenção na dianteira com os elementos horizontais na grade que combinam com os faróis em LED alongados. Visto da lateral, destaque para a linha de cintura, para os vidros que seguem estreitando no caminho da traseira e para as caixas de roda pronunciadas para fora do carro. Na parte traseira os designers colocaram apliques na cor do carro e optaram por lanternas em LED. O Territory tem distância entre-eixos de 2,71 metros, 1,93 m de largura (sem espelhos) e 4,58 m de comprimento. O porta-malas tem capacidade para 348 litros de bagagem.

Desde a versão SEL há uma boa lista de equipamentos de série como a nova central multimídia SYNC Touch com tela de 10,1 polegadas, modos de exibição personalizado e conexão sem fio para Apple CarPlay. Há, ainda, carregador sem fio para celular no console, luz ambiente configurável em sete cores, teto solar panorâmico, seis airbags, ESC (obrigatório) com assistente de partida em rampa e ar-condicionado automático de uma zona. A versão SEL tem no acabamento tom escuro e os bancos com revestimento premium. O banco traseiro, além de um descansa-braço rebatível com porta-copos, conta com saídas do ar condicionado automático digital e entrada USB.

 

A versão Titanium tem interior claro e os bancos são parcialmente em couro, com um sistema de aquecimento e resfriamento para os passageiros da frente, carregador de celular por indução, câmeras com visão de 360 graus, assistente de estacionamento, aviso de ponto cego e controlador de velocidade adaptativa com frenagem autônoma de emergência.

Para o cliente que gosta de conectividade, a Ford criou o FordPass Connect, com um ano de assinatura grátis. Com o app no celular o cliente pode, por exemplo, travar e destravar as portas remotamente, dar a partida remota com climatização, recebe alerta de acionamento do alarme, alerta sobre falhas no carro, verifica a calibração dos pneus, planeja o reabastecimento, e até acompanha a última localização do veículo.

O Ford Territory tem três anos de garantia. Como oferta especial de pré-venda, que vai de 7 a 31 de agosto, a Ford oferece aos 250 primeiros compradores do Territory Titanium um pacote de vantagens que inclui as três primeiras revisões grátis e um ano de seguro pago pela Ford, além da entrega do veículo em casa com o serviço de desinfecção Ford Clean. O valor para a efetivação da reserva é de R$ 5.000. A entrega dos veículos comprados na pré-venda começa em setembro.

O SUV chega também com planos e taxas especiais de financiamento e seguro. Ele pode ser adquirido em 48 meses, com 90 dias de carência para o primeiro pagamento e parcelas reduzidas até fevereiro de 2022. Ou em 18 meses, com carência de 30 dias e taxa reduzida de 0,69%. Em ambos os casos, a entrada é de 50%. Outra novidade é a possibilidade de blindar o veículo e incluir o seu valor no financiamento. O serviço é feito por uma blindadora homologada pela marca, com nível 3-A, que preserva a garantia do veículo. Há cinco opções de cores.

Andando de Territory

O Ford Territory vem da China, onde é produzido pela JAC Motors Company. Isso o assusta? Não deveria, já que os chineses estão cada vez mais surpreendentes e competentes. E um bom exemplo disso é o Territory. O modelo, que tanto por fora como por dentro lembra em muito o Range Rover Evoque, tem acabamento muito bom, excelente espaço interno e tecnologia comparável aos melhores carros importados.

 

O inédito motor e que somente consome gasolina, tem 1,5 litro, turbo, que produz 150 cavalos de potência máxima e torque máximo de 22,9 kgfm. O motor garante um bom desempenho. O câmbio é um CVT que “imita” oito velocidades. Apesar de, segundo a fabricante, “ter sido adaptado para o mercado nacional” não deixa de ser uma caixa continuamente variável, com as suas lerdezas, principalmente nas retomadas mais velozes. Mas de verdade, no uso normal do dia-a-dia, o motorista não tem do que reclamar. Por ser um CVT, o trabalho foi muito bem feito.

Outras modificações feitas pelos engenheiros brasileiros da Ford foram em relação aos amortecedores, buchas da suspensão e pneus. Isso melhorou muito e com certeza o consumidor vai gostar muito. A suspensão poderia ser um pouco mais rija, mas não compromete. No conjunto, o novo suv da Ford é muito confortável, silencioso e agradável de dirigir.

Graças às dimensões do Territory, 1,93 metro de largura e 2,71 metros de entre-eixos o espaço interno e o porta-malas são muito generosos. E os passageiros do banco traseiro então, confortávelmente acomodados, só terão elogios.

Sentado ao volante, com todos os comandos com fácil acesso, é fácil se acomodar e achar a melhor e mais prazerosa maneira de dirigir. O painel digital é muito bonito e bem informativo.

Agora, quem tiver o prazer de comprar um Territory vai ter que perder um tempinho para aprender a usar tudo que o modelo oferece. Mas também vai perder um tempinho para se entender com o freio de estacionamento, que nem sempre aceita a vontade do motorista.