Clássico, Mustang de filme é vendido por R$ 12 milhões
É preciso gostar muito
Recorde pelo preço de um Ford Mustang. Por nada menos que US$ 3,74 milhões (algo em torno de R$ 12 milhões), o lendário Ford Mustang GT 1968, pilotado pelo fabuloso ator americano Steve McQueen no filme “Bullitt”, foi vendido no último final de semana. O Mustang de Bullitt proporcionou a primeira grande perseguição automotiva no cinema. Na filmagem, foram utilizadas duas unidades do esportivo americano, que receberam algumas modificações, como a retirada de todos os logotipos e emblemas, uma pintura queimada e um escapamento que aumentava o barulho do motor. Quando acabaram as filmagens em 1970, o funcionário da Warner Bros. comprou o carro e o revendeu quatro anos mais tarde por US$ 6 mil. Depois de dez anos alegrando o seu proprietário e com quase 110 mil quilômetros, o Mustang foi encostado e em 2001 voltou à ativa, quando foi restaurado. Agora, 50 anos depois, foi vendido e se tornou um recorde entre os modelos já colocados à venda.
Vai virar filme
A história do executivo todo poderoso da Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, está longe de um final e da verdade. Certo é que os executivos japoneses nunca se animaram de ver um estrangeiro ir para o seu país e mandar milhares de japoneses embora, fazer cortes e mudar a cultura da empresa. E deu certo, tirou a Nissan da falência. Isso estava atravessado na garganta. Que tem muitos abusos e coisas erradas, sem dúvida, mas está longe das acusações. E isso está vindo à tona, com o plano dos executivos japoneses de, agora com a casa mais ou menos em ordem, se separar da Renault.
Fascinante
Um dos mais bacanas hatchback do mundo lamentavelmente não está à disposição no Brasil. E poderia porque o carro é fascinante. O novo Honda Type R foi apresentado no Salão de Tóquio e começa a ser vendido na Europa no final de março de 2020. O foguete ganhou nova grade dianteira, novos freios ventilados e a direção e suspensão melhoradas. O Type R tem motor de quatro cilindros, 2,0 litros com turbo e incríveis 320 cavalos de potência máxima e 400 Nm de torque. Um “avião”. A transmissão é de seis marchas, curtas e um ronco de tirar o fôlego.
Mais versões
A Porsche está apresentando mais duas novas versões, mais potentes e refinadas, de modelos com motor central: o 718 Cayman GTS 4.0 e o 718 Boxster GTS 4.0. Os novos esportivos contam com motores boxer de seis cilindros com quatro litros e 400 cavalos, o mesmo utilizado no 718 Spyder e no 718 Cayman GT4. A transmissão é manual de seis velocidades. Segundo a marca, os modelos alcançam a velocidade de 293 quilômetros por hora e fazem de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos.
Alerta verbal
Em breve, os motoristas dos caros carros elétricos da futurística Tesla não vão precisar abaixar as janelas para falarem com quem está fora. Elon Musk, diretor da empresa americana, revelou que os carros da sua empresa vão conversar com quem estiver do lado de fora por meio de alto falantes. Com essa novidade, os motoristas vão poder alertar os pedestres distraídos que atravessam as ruas, ciclistas etc. Hum, mas já não existe a buzina? E com o tempo que vai gastar para avisar, para.
A volta dos valentes
Se lembra dos enormes jipes Hummer utilizados na Guerra do Iraque pelos EUA e que depois viraram o máximo entre os milionários americanos? Pois eles estão de volta. Segundo fontes ligadas à General Motors, no ano que vem a marca reeditará o modelo. A nova geração do Hummer renascerá com como GMC e os carros serão totalmente elétricos.
Muito atraente
A Kia está renovando, a cada nova geração, as linhas dos seus modelos, que estão cada vez mais elegantes e esportivas. É o caso da nova geração do fastback K5, que conta com um desenho muito bonito e atraente. O modelo conta com um interior muito luxuoso. Na nova geração há a possibilidade da tração AWD.
Cerco total
A Polícia Rodoviária Federal já está usando drones para multar os motoristas que cometem infrações nas rodovias federais. São elas: 116, 101, 381, 324, 040, 153, 407.
Números otimistas
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou os números da indústria automotiva em 2019. Apesar do otimismo na retomada do crescimento das vendas para o mercado interno e da produção, o número de exportações de registrou queda de 31,9% em relação ao ano anterior. Segundo a entidade, o mercado nacional no ano passado registrou uma alta de 8,6% nos licenciamentos de veículos, o que gerou um crescimento moderado de 2,3% na produção. O segmento de caminhões também apresentou alta no mercado interno de 33,3% nos emplacamentos e 7,5% na produção, mas as exportações apresentaram uma baixa acentuada de 45% em relação ao ano anterior. “Os principais fatores que impactaram o crescimento do mercado interno foram a retomada da confiança e a redução da taxa de juros, enquanto a forte crise econômica da Argentina segue afetando o mercado local e sendo a grande responsável pela queda nas exportações” avaliou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. A Anfavea acredita que em 2020 haverá um crescimento de 9,4% nos licenciamentos de automóveis.
Encontro em Jundiaí
Os apaixonados por carros antigos terão mais um encontro todos os meses para expor e ver modelos nostálgicos. Os encontros serão no terceiro domingo de cada mês no JundiaíShopping. A primeira edição ocorre hoje, dia 19 de janeiro, das 9h às 14h. O evento, conta com a colaboração do Clube do Carro Antigo de Jundiaí (CCAJ) e terá entrada franca. O evento é acessível a qualquer proprietário de carro antigo, não precisa ser associado a nenhum clube. Para Guillermo Bloj, superintendente do JundiaíShopping, o evento será uma atração para toda a família.
Antigo zerado
Por falar de carros antigos, recuperar um automóvel antigo não é uma tarefa fácil. Um erro numa pesquisa e o modelo perde todo o seu valor e importância no meio dos antigomobilistas. Para ir além de se obter uma “placa preta” que corresponde a, no mínimo, 80% de originalidade, é necessário ter boas práticas. Assim, solicitamos para a oficina especializada e uma das mais conceituadas, A.M. Marcelo, algumas dicas:
Boas referências: tudo em prol da originalidade. Um clássico precisa ter informações precisas quanto às cores, padronagens, encaixes e acabamentos para reproduzir exatamente o modelo quando era zero quilômetro em sua versão exata. Para isso vale recorrer aos catálogos de época, referências da montadora e fotos que ajudarão a balizar o trabalho que será feito na restauração.
Remoção da pintura: mais do que remover a tinta, ser capaz de retirar todas as camadas que recobrem a carroceria é o ideal. Para isso, a A.M. Marcelo recomenda sempre o jateamento, um processo que leva de dois a três dias, seguido por uma análise da superfície.
Funilaria artesanal: bastante difundida, a funilaria reproduz e conserta peças metálicas que se deterioraram ou ficaram corroídas. Vale dizer que usar apenas massa não resolve o problema, apenas adia um processo que pode ser bem feito desde o começo. Esse trabalho requer uma excelente mão de obra, que vai cortar unir e igualar as chapas antes da preparação, por isso a etapa anterior do jateamento é tão importante.
A cor exata: mais do que o código, a cor exata de um carro antigo requer uma análise atenta. Além do número, fazer a pintura em partes pequenas e analisar tudo usando um colorímetro, que utiliza feixes de luz para detectar a cor exata, é o ideal.
Desmontagem e separação: O carro restaurado deve ser inteiramente desmontado e todas as peças separadas e etiquetadas. Parece mera organização, mas muitas oficinas não fazem essa separação, conservação e até a limpeza de peças que serão remontadas depois, o que também é uma boa prática quando se trata de restaurar um carro.
Pintura em cabine: também é uma prática difundida no mercado mas uma pintura feita em estufa devidamente isolada e iluminada faz toda a diferença. O colecionador deve ter acesso ao espaço para conferir se há o devido isolamento, o que garantirá uma cobertura uniforme, brilho e qualidade à pintura.
Impressoras 3D: elas estão em alta quando se trata especialmente de produtos com base plástica como encaixes ou moldes, e que podem ser perfeitamente reproduzidos em impressoras 3D.
Padronagem antiga: o carro devidamente restaurado reproduz exatamente o que era aplicado à época de sua produção. Uma boa oficina terá cuidado ao restaurar um painel danificado por exemplo, usando o tom de iluminação adequado e “amarelado” nos carros antigos, a costura dos bancos e até mesmo o tom preciso usado no estofamento. Há casos em que tons de branco, azul, verde e vermelho precisam ser adquiridos fora do país, importados e devidamente aplicados aqui para reproduzir a originalidade.
Montagem: assim como a desmontagem, a montagem de acabamentos, estofamento, itens mecânicos e cromados será cuidadosa até mesmo na forma de aplicação das peças. Sobreposição de peças, encaixes, materiais usados como forração, espessura e tipo dos fios elétricos, tudo deve ser correspondente ao usado na época em que o carro era produzido.
Conservação: essa etapa é feita fora da oficina, e depende do colecionador. Manter o carro em uma garagem arejada, mas livre de sujidades e umidade ajudam a manter o carro bem conservado.