Conheça os novos Audi Q3 e Honda Fit
Grata surpresa
A Audi do Brasil apresentou no final desta semana o novo Audi Q3. O modelo demorou para ganhar uma nova geração, mas valeu a espera. O SUV de entrada da marca no Brasil ganhou maior distância entre-eixos e com isso um maior espaço interno. Aliás, o espaço para as pernas atrás é surpreendente. O Audi Q3 é o carro líder de vendas da marca premium no Brasil e vai custar R$ 180 mil. Na semana que vem, a coluna publicará tudo sobre o novo Audi Q3, por conta de um embargo solicitado pela marca.
Cai venda de elétricos
Com o mercado mundial fervendo devido aos carros híbridos e elétricos, tudo levaria a crer que o principal mercado também estivesse aquecido para esses modelos. Mas nos Estados Unidos, as vendas caíram muito em 2019. As vendas dos modelos caíram quase 7%. Em 2018, foram vendidas 349 mil unidades e em 2019, 325 mil. O líder ainda é o Tesla Model 3. Entre os SUVs, a Audi deu uma surra na Jaguar: o e-tron vendeu 5.369 unidades, enquanto o i-Pace, apenas 2.594.
Só comemorações
Mas apesar dos números dos EUA, a Toyota / Lexus não tem do que reclamar. Desde que começou a vender seus elétricos e híbridos, a marca Toyota já vendeu em todo o mundo 15.023.571 veículos elétricos ou híbridos e a Lexus 1.695.218 híbridos.
Valiosa
Das 500 empresas avaliadas no estudo para o ranking “Global 500 2020” da empresa americana de avaliação de marcas Brand Finance, a Mercedes-Benz é a marca de automóveis mais valiosa do mundo, com um valor de 65 bilhões de dólares (7,8% maior que em 2019). No ranking de todas as empresas avaliadas, a marca alemã ocupa o 11º lugar. Com esse resultado, a marca melhora duas posições em relação ao ano passado.
Mais um SUV
A Mitsubishi pretende ainda este ano fazer o lançamento do novo Outlander, que começa a ser vendido em 2021. A base do design será o modelo conceito Engelberg Tourer, mostrado no Salão de Genebra em 2019. O modelo será muito parecido com a nova picape L200 Strakar. O modelo vai compartilhar com o Nissan X-Trail a plataforma e será híbrido. Como se vê, a Outlander manterá a sua capacidade em sete lugares e terá mais espaço interno. As imagens são do site Kolesa.ru.
Ainda melhor
A Honda vai apresentar o novo Fit (Jazz na Europa) no final deste primeiro semestre. A marca pretende, no continente europeu, ter toda a sua linha com motorização híbrida ou elétrica até 2022. O Brasil está longe disso. Criou até uma marca global: a e:Technology. Para aquele mercado, serão seis novos produtos, inclusive um modelo SUV que substituirá o HR-V.
O novo Fit terá um interior mais “simples” em termos de painel, mas com mais conteúdo. A ideia é que tudo seja muito semelhante à utilização de um smartfone. O interior continua amplo e os bancos maiores e mais confortáveis, com tecidos novos, inclusive, impermeáveis. Por fora, mantém as suas linhas tradicionais, apesar da modernidade do modelo. Ou seja, é fácil ver que é um Fit. Além de híbrido, o modelo ganha mais tecnologias de segurança.
Óleo de fritura
A Europa vem adotando medidas muito sérias para reduzir a emissão de poluentes nos novos veículos. A Ford anunciou que a sua linha de vans Transit, que lamentavelmente deixaram de ser importadas para o Brasil, terá uma nova opção de combustível: HVO – Hydrotreated Vegetable Oil. O HVO é um tipo de diesel renovável que, além de óleo de cozinha usado, pode incluir gordura animal, óleo de peixe e subprodutos de processos industriais em sua composição. Por usar hidrogênio como catalisador no processo de produção, o HVO queima mais limpo e tem uma vida útil mais longa que o biodiesel convencional. Ele reduz em até 90% os gases de efeito estufa, emite menos NOx e partículas e também facilita a partida do motor em baixas temperaturas.
Há empresas na Europa dedicadas à coleta de óleo de cozinha usado em restaurantes, indústrias e escolas, e a União Europeia mantém um programa, chamado RecOil, para aumentar o seu reaproveitamento na produção de biodiesel.
A Ford testou o uso do HVO no motor EcoBlue 2.0 da Transit, sem a necessidade de nenhuma modificação no combustível. O HVO é vendido em postos de combustível selecionados da Europa, principalmente na Escandinávia e nos países bálticos, tanto na forma pura como adicionado ao diesel comum. Em outros mercados, ele também é adotado por frotistas que precisam melhorar sua pegada ecológica, adquirido diretamente de fornecedores especializados.
Se o veículo precisar abastecer em uma região onde o HVO não é disponível, o motorista pode usar diesel convencional os combustíveis podem se misturar no tanque sem problemas.
Biodiesel
Junto com a Europa, o Brasil é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo. No ano passado, a ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis autorizou o aumento de 10% para 11% da mistura de biodiesel no diesel. A meta é elevar a mistura para 15% (B15) até 2023. Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja.
Importados em queda .
Com uma diminuição de 2,7% nas vendas de carros importados no mês de janeiro de 2020, a Abeifa Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores divulgou que foram emplacadas 2.408 unidades, contra 2.475 unidades importadas em 2019. Já se comparadas com o mês de dezembro de 2019, em janeiro de 2020 as vendas despencaram 28,7%. “Com o dólar acima dos R$ 4,20, não será um bom ano para os importados, porém se a economia reagir e acreditando num reposicionamento da cotação do dólar, poderemos ter um bom ano inclusive para os veículos importados”, complementa Gandini.
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki, foram comercializados em janeiro de 2020, 2.523 unidades, com uma alta de 28,1% em relação a janeiro de 2019. Mas se comparadas com a vendas em dezembro de 2019 houve uma queda de 29,6%. O maior destaque fica para a Caoa Chery, com 1.683 unidades emplacadas, o que representa um crescimento de 68,6% em relação a janeiro do ano passado.
Cuidado com a chuva
O que não tem faltado neste início de ano é chuva. E muita. Por isso é bom saber os cuidados que se deve tomar caso tenha o carro alagado. A primeira dica é não tentar atravessar um alagamento. A prova de “heroísmo” na grande maioria das vezes joga fora o patrimônio. Segundo o engenheiro mecânico e especialista em manutenção de automóveis Denis Marum, algumas ações podem ser tomadas para não danificar o carro e evitar transtornos ao motorista:
– palhetas do pára-brisa não podem estar ressecadas;
– água do esguicho deve ter líquido desengordurante;
– luzes das lanternas devem estar em perfeito estado;
– pneus não podem estar carecas;
– verifique o sistema de freios;
– desembaçadores traseiro e dianteiro devem estar funcionando;
– borrachas das portas devem estar em bom estado para vedar a entrada de água;
– a bateria deve estar em bom estado e bem carregada.
Em caso de enchente, e não tenha como evitar, a altura máxima para passar numa área alagada é a metade da roda. Nesse caso, não deixe de acelerar o carro durante toda travessia e sempre em primeira marcha.
Fazendo isso, a aceleração do carro evita a entrada de água pelo escapamento. Ao andar de devagar, evita que a água alcance a entrada do filtro de ar. É bom nunca passar do lado de outro carro ou de caminhões, para evitar marolas. Caso o motor morra, nunca tente fazê-lo pegar.
Agora se a enchente foi inevitável, a manutenção e os cuidados devem ser imediatos para evitar danos irreparáveis. Se comprovado que o motor não sofreu damos, alguns itens têm que receber cuidados. São eles:
– trocar os óleos do motor, transmissão e diferencial do veículo. E os filtros;
– limpar a parte externa do radiador;
– verificar o filtro de ar e água nos faróis;
– fazer limpeza no sistema de freios;
– fazer a limpeza interna: lavar bancos, carpete e forrações para evitar o mau cheiro.
Prestígio aos velhinhos
Desde o início deste ano, o JundiaíShopping está promovendo mensalmente o Encontro de Carros Antigos, no primeiro domingo de cada mês. O evento gratuito será realizado das 9h até as 14h.